Jovens indígenas Fulni-ô protestam contra queimadas na Serra do Comunaty em 30 de dezembro
sexta-feira, 30 de dezembro de 2016
Jovens indígenas fazem manifesto contra queimadas na serra do Comunaty
O Movimento Yoô Fulni-ô, formado
por jovens indígenas da etnia Fulni-ô realizou, na tarde de hoje (30/12), uma
passeata em protesto às queimadas na Serra do Comunaty localizada no Município
de Águas Belas/PE. Com o protesto, também chamam a tenção das autoridades
cabíveis para possível resolução do problema.
Ultimamente a serra do Comunaty
tem sido alvo de queimadas em diversas partes. Indignados com a situação e
preocupados com as consequências que isso pode causar a população águas-belense,
os jovens realizaram um manifesto pacífico com danças e cânticos Fulni-ô
percorrendo o centro da Cidade e da Aldeia.
domingo, 18 de dezembro de 2016
Alunos ganham nota máxima ao fazer análise de características e semelhanças entre o Português e língua indígena Yaathe
Estudar línguas não é trabalho fácil, e línguas indígenas então, é mais difícil ainda. Uma vez que não há gramaticas ou dicionários específicos e elas têm de ser estudadas com materiais em português ou noutra língua. Mas ainda bem que as dificuldades não foram empecilho para os jovens Clédson Tadeu Matos Bezerra e José Édson Alves Barbosa receberem nota máxima pelo Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) que fazia uma análise dos aspectos fonéticos do Português falado na Aldeia Indígena Fulni-ô, da qual Clédson faz parte.
Orientados pela especialista em psicopedagogia e história, Janaína Araújo Ribeiro, estes estudantes do Curso de Licenciatura do Centro de Ensino Superior de Arco Verde (CESA) realizaram várias pesquisas de campo e bastante leitura de autores que contribuíram na elaboração do TCC.
É importante ressaltar o quão a Cultura indígena ganha com trabalhos realizados como esse. Pois nessa era da informação e do conhecimento, aprender mais sobre a língua que o indígena fala, é valorizar a cultura brasileira e conhecer mais o Brasil.
TCC apresentado em 08/12/2016 por Clédson Tadeu Matos Bezerra e José Édson Alves Barbosa
quarta-feira, 14 de dezembro de 2016
Candidatos eleitos são diplomados no Fórum de Águas Belas
Foi na manhã desta quarta-feira (14/12) que os candidatos
eleitos a prefeito e vereadores receberam seus diplomas no Fórum da Cidade.
Aptos a tomar posse nos cargos, os candidatos assinaram seus diplomas durante breve
cerimônia realizada pelo Juiz Lucas Tavares Coutinho.
Estiveram presentes, o prefeito eleito Luiz Aroldo, os
vereadores Max Fulni-ô, Erinaldo Tenório, Eniale de Codinho, Eunias Murici,
Josué de Curral Novo, Cristiane da saúde, Nitalmo do Sindicato, Emílio de
Tanquinhos, Betao, Washington Falcao, Valdo do XIxiaklá, e o futuro presidente
da Câmara Melke.
Povo indígena Fulni-ô ganha centro de educação infantil
Estão abertas as matrículas para o maternal, infantil I e infantil II do Centro Educacional Antônio Cruz (CEAC), localizado na Aldeia Fulni-ô. Com espaço físico desenvolvido especificamente para comportar crianças com idades de 2 a 5 anos, o CEAC é uma iniciativa privada que vai oferecer aulas dinâmicas com interação continua da cultura indígena. Segundo a diretora do CEAC, Luciana Cruz, o objetivo maior do Projeto é de contribuir com educação indígena infantil local.
Sobre a educação escolar indígena
Sabe-se que todos os povos indígenas do Brasil tem direito a uma educação escolar específica, diferenciada, intercultural, bilíngue/multilíngue e comunitária, segundo a legislação nacional que fundamenta a Educação Escolar Indígena. Mas na prática não é bem assim.
Ainda há muito o que se construir, uma vez que garantir Projeto Político Pedagógico (PPP) específico para cada uma das mais de 200 etnias brasileiras não é uma tarefa fácil. Mas iniciativas públicas e privadas fazem o seu melhor na tentativa de aproximar-se o máximo das “escolas perfeitas” para os indígenas. Pois tudo ainda é um processo em construção.
No Município de Águas Belas-PE, onde há o Povo indígena Fulni-ô, há escolas que atendem a Constituição de 1988, e oferece educação escolar indígena diferenciada, são elas, Escola Estadual Indígena Fulni-ô Marechal Rondon, Escola Estadual Ambrósio Pereira Junior, e Escola Bilíngue Antônio José Moreira. Ambas desenvolvem trabalhos de interculturalidade.
domingo, 11 de dezembro de 2016
Fulni-ô fecha mais um ciclo de energização espiritual
Foram 99 dias de busca
incessante de respostas para tantas parafernálias ruins no mundo e no “nosso”
mundo. Busca do fortalecimento espiritual para melhor traduzir e transmitir o
que a Mãe Natureza tem a dizer ao Homem. Enfim, fomos ouvir os nossos ancestrais para
entender melhor a nossa origem e descobri mais sobre a nossa missão.
Foram 99 dias de
tentativas, vitórias e frustrações. Talvez possa dizer que houve troca de
conhecimento, sim. Houve. Também posso dizer que houve aulas a céu aberto, magníficas aulas. Situações
belas. Mas também situações curiosas, entristecedoras e outras vezes duvidosas. Tentamos, e
vamos tentar sempre, vivenciar a pratica do “respeito” ao próximo, da “partilha”,
da prosperidade, só não sei se conseguimos ou conseguiremos realiza-las com
tanta dignidade a qual nos é cobrada.
Foram 99 dias aquecidos
intensamente pelo sol e pela fúria do capitalismo, “suores” descontrolados
serviam de termômetro “climáticumano”. Às vezes, até a noite, que tinha por obrigação
nos confortar com ventos gélidos e sonhos de saberes, parecia estar dormindo e
alheia a nossa situação. Esperamos ansiosamente os milhares de pingos d’água,
de sensatez, e até de lucidez caírem sobre nossos telhados, e caíram, mas “guarda-chuvas”
impediam que molhassem cabeças. Mas ainda assim saímos mais fortes para
enfrentar o novo ano que se aproxima. Ajudando-nos uns aos outros e àqueles que
precisarem. E foi assim que o Povo Fulni-ô fechou mais um ciclo de energização
espiritual.
Hoje (11/12/2016), chegou o fim de mais uma temporada que passamos no Ouricuri (local aonde acontece anualmente o mais importante ritual religioso do Povo Fulni-ô). Agora, aguardaremos por de 2017!
terça-feira, 8 de novembro de 2016
Índios Bororo (MS) criam banda de Rap pra denunciar preconceito
Bro MC's é a banda de Rap criada por jovens indígenas do Povo
Bororo de Dourados (MS) para enfrentar o preconceito por meio de versos e rimas
cantados em português e Tupi guarani.
A Banda usa o Rap como ferramenta para se defender do preconceito
que sofremos na aldeia, para denunciar a violência, falar da questão da terra
que sofre maus tratos", afirma Bruno Veron, um dos rimadores do grupo.
Os rappers são da aldeia Jaguapiru Bororó, que fica em Dourados
(MS). Uma reserva indígena de 3.600 hectares, onde vivem 16 mil índios da etnia
Guarani Kaiowá – região marcada por muitos conflitos com os fazendeiros.
Mais informações
quinta-feira, 3 de novembro de 2016
Evento Sobre cultura afro-brasileira e Indígena começa hoje (3/11) em Caucaia CE
O Segundo Encontro para
Estudos Afro-brasileiros e Indígenas realizado no Instituto Federal do Ceará
Campus de Caucaia, tem o objetivo de possibilitar e fortalecer condições de
acesso e permanência dos estudantes de Comunidades indígenas e quilombolas. O
evento acontecerá hoje e amanhã (4/11) com palestras e oficinas.
Mais informação:http://tribunadoceara.uol.com.br/empregos/palestra/evento-de-estudos-afro-brasileiros-e-indigenas-oferece-palestras-e-oficinas/
quinta-feira, 27 de outubro de 2016
Guerreiros Fulni-o fecham BR 423 em protesto contra PEC 241 e portarias sobre saúde indígena
Entenda a PEC 241 e como ela pode afetar sua vida http://brasil.elpais.com/brasil/2016/10/10/politica/1476125574_221053.html
segunda-feira, 24 de outubro de 2016
Criação da Universidade Indígena é tema de Fórum que começa hoje (24) em Brasília
A
Universidade de Brasília recebe, a partir de hoje (24/10) o II Fórum Nacional de Educação Escolar Indígena (IIFNEEI) que vai até o dia 28. O encontro vai discutir financiamento, sistema
próprio de educação e criação da universidade indígena. Além disso, tem como
objetivo disseminar a cultura dos povos indígenas brasileiros.
Serão promovidas discussões, reuniões políticas e apresentações
culturais. Na Maloca, estruturas como casa de farinha, casa da pesca, local de
informações sobre plantas medicinais, espaço para benzedeiras e para
artesanatos estarão disponíveis para visitação.
domingo, 23 de outubro de 2016
Governo Temer golpeia saúde indígena, diz Conselho
O Conselho Indigenista Missionário (Cimi) divulgou uma nota no site da entidade repudiando a publicação da Portaria de número 1.907, pelo governo Temer, na pessoa do ministro da Saúde, Ricardo Barros; de acordo com o texto, "ao revogar a Portaria 475, de 16 de março de 2011, o Ministro retira competências atribuídas ao Secretário de Saúde Indígena, da Secretaria Especial de Saúde Indígena (SESAI), órgão ligado ao próprio Ministério da Saúde, no que se refere à gestão orçamentária e financeira relativa à política pública de atenção à saúde dos povos indígenas"; a medida, segundo o Cimi, é "um verdadeiro golpe aos direitos indígenas"
sexta-feira, 21 de outubro de 2016
Governo do PT em Águas Belas cancela serviços de assistência básica na Aldeia Fulni-ô após vencer, mais uma vez, as eleições municipais e deixa população indígena desassistida após período eleitoral
Foi na manhã de quinta-feira
(20/10) que o Coordenador Local da Funai, Iranildo Frederico recebeu o ofício
da Prefeitura Municipal de Águas Belas comunicando o cancelamento dos serviços de
coleta de lixo, apontadores de distribuição de água dos carros pipas e segurança noturna da
Aldeia.
Foram dezenas de demissões, os jovens indígenas que trabalhavam nessas áreas foram surpreendidos com a decisão. Tais serviços fazem parte da assistência básica que a Comunidade necessita. Segundo o ofício, a desculpa é a contenção de gastos da Prefeitura.
Foram dezenas de demissões, os jovens indígenas que trabalhavam nessas áreas foram surpreendidos com a decisão. Tais serviços fazem parte da assistência básica que a Comunidade necessita. Segundo o ofício, a desculpa é a contenção de gastos da Prefeitura.
O Coordenador está preparando
ofícios para comunicar oficialmente aos líderes Fulni-ô e a Comunidade
envolvida no processo de admissão dos ex-contratados. É lamentável para os indígenas e eleitores
desse atual Governo, ver que o valor que lhes é direcionado durante a campanha
eleitoral, lhes é tirado após a vitória conquistada.
E mais triste é ver que até o
Sagrado Ouricurí parece ter sido usado como estratégia para vencer as eleições.
Pois até supostas promessas foram feitas e “pagas” no último dia 16 e em menos
de uma semana, o Ouricurí junto com Aldeia ficam desassistidos pelos tais "pagadores" de promessas. Sinceramente!!!
GOVERNO DO PT EM ÁGUAS BELAS PE
ANTES
DAS ELEIÇOES 2016
|
DEPOIS
DAS ELEIÇOES 2016
|
Sorrisos largos
|
Viajando
|
“SIM” pra tudo
|
Não se encontra
|
Promessas de melhorias para aldeia
|
Demissões
|
Contratação de serviços
|
Suspensão de serviços
|
Pagamentos em dias
|
Pagamentos atrasados
|
...
|
...
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
terça-feira, 4 de outubro de 2016
Indígenas ganham espaço na política brasileira em 2016
Talvez ainda não seja a grande vitória dos povos indígenas dentro da política brasileira, mas parece um grande passo rumo a vitória da luta pela retomada de seu espaço na democracia do Brasil.
Diante de um cenário político assustador e dinâmico, indígenas de várias regiões do Brasil mergulharam de cabeça nas eleições de 2016, na tentativa de lutarem pelos direitos de seus povos originários de forma legítima.
O resultado foi que vários dos candidatos indígenas às cadeiras de vereadores e de prefeitos, conseguiram ser eleitos.
No nordeste, tiveram vereadores eleitos no Ceará, Bahia, Paraíba, Alagoas e Pernambuco, nas demais regiões também: Norte, centro-oeste e sudeste.
No Acre, indígenas elegeram seu primeiro prefeito indígena, o professor Isaac Pyanko da etnia Ashaninka do PMDB.
quinta-feira, 22 de setembro de 2016
Porque a limpeza energética dos ambientes é importante?
Estudos mostram que somos
feitos de pura energia, são elas positivas e negativas e por isso precisamos do
equilíbrio de ambas para estarmos num estado harmonioso.
Com o ambiente em que
vivemos não é diferente, ele precisa estar com a energia equilibrada para que
possamos viver num estado de satisfação; conforto físico, emocional e
espiritual.
Considera-se pessoas ou ambientes carregados, quando a energia predominante é a negativa, energias ruins e ou pesadas. Isso se deve a apegos as coisas ou situações ocorridas no passado, as quais influenciam na atualidade. Uma vez que a energia ficou presa naquela pessoa ou ambiente.
Nós os indígenas acreditamos
que essa limpeza energética acontece
de forma simples e natural. Utilizamos sempre elementos naturais do nosso dia a
dia. Como por exemplo: fogo, água e ervas. A concentração espiritual é indispensável.
A limpeza energética pode ser realizada em pessoas e ambientes,
dependendo da necessidade, pode ser realizada de uma só vez ou dividida em mais
de uma sessão.
Uma
dica:
Comece a limpeza energética eliminando
antiguidades desnecessária na sua vida ou no seu ambiente.
Saiba mais:
Assinar:
Postagens (Atom)