quinta-feira, 5 de março de 2009

Revendendo sonhos

Era uma sexta-feira, cinco da tarde, pessoas apressadas — como de costume — paravam e se aglomeravam num entroncamento central da grande metrópole. Olhavam para o alto, aflitas, no cruzamento da Rua América com a Avenida Europa. O som estridente de um carro de bombeiros invadia os cérebros, anunciando perigo. Uma ambulância procurava furar o trânsito engarrafado para se aproximar do local.

Os bombeiros chegaram com rapidez e isolaram a área, impedindo os espectadores de se aproximar do imponente Edifício San Pablo, pertencente ao grupo Alfa, um dos maiores conglomerados empresariais do mundo. O que estaria acontecendo? Que movimento era aquele? As pessoas apontavam para o alto. No vigésimo andar, num parapeito do belo edifício de vidro espelhado, debruçava-se um suicida.

Mais um ser humano queria abreviar a já brevíssima existência. Mais uma pessoa planejava desistir de viver. Era um tempo saturado de tristeza. A experiência do prazer havia se tornado larga como um oceano, mas tão rasa quanto um espelho d’água. Muitos privilegiados financeira e intelectualmente viviam vazios, entediados, ilhados em seu mundo. O sistema social assolava não apenas os miseráveis, mas também os abastados.

O suicida do San Pablo era um homem de quarenta anos, face bem torneada, sobrancelhas fortes, pele de poucas rugas, cabelos grisalhos semilongos e bem-tratados. Sua erudição, esculpida por muitos anos de instrução, agora se resumia a pó. Das cinco línguas que falava, nenhuma lhe fora útil para falar consigo mesmo; nenhuma lhe dera condições de compreender o idioma de seus fantasmas interiores. Fora asfixiado por uma crise depressiva. Vivia sem sentido. Nada o encantava.

Os bombeiros e o chefe de polícia subiram até o topo do edifício para tentar dissuadir o suicida. Não tiveram êxito. Diante do fracasso, um renomado psiquiatra foi chamado às pressas para realizar a empreitada. O médico tentou conquistar a confiança do homem, estimulou-o a pensar nas conseqüências daquele ato… mas nada. O suicida estava farto de técnicas, já havia feito quatro tratamentos psiquiátricos malsucedidos. Aos berros, ameaçava: “Mais um passo e eu pulo!”. Tinha uma única certeza, “a morte o silenciaria”, pelo menos acreditava que sim. Sua decisão estava tomada, com ou sem platéia. Sua mente se fixava em suas frustrações, remoía suas mazelas, alimentava a fervura da sua angústia.

Enquanto se desenrolavam esses acontecimentos no alto do edifício, apareceu sorrateiramente um homem no meio da multidão, pedindo passagem. Aparentemente era mais um caminhante, só que malvestido. Trajava uma camisa azul de mangas compridas desbotada, com algumas manchas pretas. E um blazer preto amassado. Não usava gravata. A calça preta também estava amassada, parecia que não via água há uma semana. Cabelos grisalhos ao redor da orelha, um pouco compridos e despenteados. Barba relativamente longa, sem cortar há algum tempo. Pele seca e com rugas sobressaltadas no contorno dos olhos e nos vincos do rosto, evidenciando que às vezes dormia ao relento. Tinha entre trinta e quarenta anos, mas aparentava mais idade. Não expressava ser uma autoridade política nem espiritual, e muito menos intelectual. Sua figura estava mais próxima de um desprivilegiado social do que de um ícone do sistema.

Sua aparência sem magnetismo contrastava com os movimentos delicados dos seus gestos. Tocava suavemente os ombros das pessoas, abria um sorriso e passava por elas. O caminhante aproximou-se do cordão de isolamento dos bombeiros. Foi impedido de entrar. Mas, desrespeitando o bloqueio, fitou os olhos dos que o barravam e expressou categoricamente:
— Eu preciso entrar. Ele está me esperando...

É, eu poderia passar a tarde toda transcrevendo trechos dessa estória pra vocês, mas paro por aqui. Assim como eu, vocês podem se encantar ao ler esta obra: “O vendedor de sonhos” de Augusto Cury. Se trata de uma ficção muito interessante, a qual mexe com a nossa emoção psíquica e espiritual. Através dela encontramos respostas para muitas perguntas que norteiam nossas mentes. É um texto simples, mas muito rico. Eis o segredo, a sua simplicidade. Pois o difícil é fazer o simples...
Com o “Vendedor de sonhos” vemos que podemos vender sonhos a todo momento, e comprá-los também, só depende de nós. Porque atualmente esquecemos do mais importante que é a magia do sonhar. O que seria do mundo sem os sonhos dos homens? O que seria do homem sem sonhos??? Há milhares de respostas para essas perguntas, encontre a sua e faça bom proveito!

Vejam aqui um site que revela uma opinião muito interessante sobre o Tema.

quarta-feira, 4 de março de 2009

O que nos leva a mentir?

Vários artigos e diversas opiniões sobre “Mentir” se congestionam nas mentes de leitores, pesquisadores e estudiosos. E as interrogações surgem a cada vez que tentamos nos aprofundar no assunto. Mas como humanos e curiosos, em busca de crescimento e auto-conhecimento, não podemos deixar de ter interesse e questionarmo-nos: Por que mentimos???

“Vou tentar explicar, com base no meu conhecimento acadêmico em Psicologia com especialização em Psicoterapia Cognitiva Comportamental na Faculdade de Psicologia de Harvard. Também recebi Ph.D e trabalhei por 5 anos na faculdade de Medicina de Harvard em pesquisas com o sistema nervoso humano; além de assumir o departamento de psicologia da Universidade de Indiana por 3 anos”.

Poxa! Menti pra Caramba! Esse segundo parágrafo, é tudo mentira, mentira... E é assim, às vezes agimos dessa forma, muitas vezes nem temos tempo de elaborar a mentira, ela sai naturalmente.
Muitas vezes mentimos sem intenção de fazer o mal, mas nem sempre atingimos o nosso objetivo.
Pois é, nem que eu quisesse poderia explicar nada sobre tema, mas o que posso fazer aqui é oferecer-lhes ferramentas para que possam formar suas próprias opiniões, apartir do ponto de vista de especialistas e pesquisadores.

Visitem esses sites e blogs se quiserem mais informações, mas se o assunto não interessar-lhes, parem aqui mesmo! E fiquem com a dúvida ou se acomodem ao conformismo!

sexta-feira, 9 de janeiro de 2009

Funai abre 60 vagas de nível superior

Saiu nesta quarta-feira (7/1), o edital para contrato temporário de nível superior na Funai. Com duração de dois anos, os contratos oferecem salários que variam de R$ 3.800 a R$ 8.300. As provas objetivas e discursivas serão realizadas em Brasília.

Os cargos disponíveis serão divididos em três níveis:

nível III que são nas áreas de administração, delimitação de terras indígenas, promoção social III, terras indígenas, regularização fundiária III e proteção e gestão ambiental III;

nível IV nas áreas de proteção e gestão ambiental IV, antropologia, contabilidade, desenvolvimento sustentável, economia, geoprocessamento, gestão de pessoas, engenharia civil, arquitetura, políticas sociais, promoção social IV, políticas públicas de educação e regularização fundiária IV ;

nível V, na área de Tecnologia da Informação.

As inscrições podem ser feitas até o dia 12 de fevereiro pelo site da Fundação de Apoio a Pesquisa, Ensino e Assistência (Funrio) www.funrio.org.br e o valor da taxa de inscrição varia de R$ 80 a R$ 120.