sexta-feira, 5 de dezembro de 2008

Àos focas e tubarões

Nós, focas, jornalistas iniciantes ou estudantes de jornalismo, não encontramos com facilidade um guia entre os textos técnicos publicados no Brasil. Segundo este livro, Foca é o jornalista novato, bisonho, ou seja, não experimentado, aquele que está caminhando para essa profissão.

Nesta obra “O Manual do Foca – guia de sobrevivência para jornalistas” temos o apoio e solução para nossas dúvidas, tanto nós focas, quanto jornalistas mais experientes. E é por acreditar que o texto foi o início de tudo que a autora, Thais de Mendonça Jorge, procura dar orientações sobre como escrever em estilo jornalístico, estilo este que, segundo ela, apresenta dificuldades no início, mas que se torna muito claro a partir do domínio de determinadas ferramentas.

A nova mídia mantém os compromissos da imprensa para com o público. Ao jornalista cabe mostrar os vários ângulos da questão e resgatar o papel dos primórdios: a fim de melhor comunicar, o jornalista deve colocar a notícia na melhor forma – in-formar. O que ele tem mesmo a fazer é publicar, no sentido latino: deixar à disposição do público. A escrita ainda predomina, inclusive na rede mundial dos computadores.

A ênfase deste livro é sobre o jornalismo impresso, o primeiro dos jornalismos, mas também é abordado o texto para a internet, um dos gêneros mutantes do jornalismo atual. Ele tem seu conteúdo dividido em três partes: conceitos de notícia, produção da notícia e redação da notícia

Segundo a autora, o Manual do foca começou a ser escrito em 1986, durante suas aulas na Universidade Federal Fluminense, em Niterói (RJ). A carência de material prático para as disciplinas técnicas do curso de Jornalismo tornou-a uma colecionadora de documentos da rotina diária dos jornais.

Para Thais, esta é uma obra para os que sentem algum apelo direcionado à profissão que o escritor e jornalista colombiano Gabriel García Márquez qualifica como “a melhor do mundo”, ou que estejam pensando em aprendê-la para uso no dia-a-dia.

Amazonir Araújo - sobre "O manual do foca"