quinta-feira, 27 de outubro de 2016

Fulni-ô protesta contra PEC 241

Guerreiros Fulni-o fecham BR 423 em protesto contra PEC 241 e portarias sobre saúde indígena


 Guerreiros Fulni-o fecharam nesse momento a BR 423 em protesto contra a PEC 241 e as portarias sobre saúde indígena. Segundo eles, essas decisões do Governo prejudicam seus direitos. Os protestos continuam em todo país, hoje (27/10) está tendo protesto em recife com os índios Kambiwa, Tuxá, Pankararu e Atikum. Houve protesto também no Mato Grossodo Sul, Santa catarina, Pará, Paraíba, Alagoas e Sergipe.

Entenda a PEC 241 e como ela pode afetar sua vida  http://brasil.elpais.com/brasil/2016/10/10/politica/1476125574_221053.html



segunda-feira, 24 de outubro de 2016

Criação da Universidade Indígena é tema de Fórum que começa hoje (24) em Brasília


A Universidade de Brasília recebe, a partir de hoje (24/10) o II Fórum Nacional de Educação Escolar Indígena (IIFNEEI) que vai até o dia 28. O encontro vai discutir financiamento, sistema próprio de educação e criação da universidade indígena. Além disso, tem como objetivo disseminar a cultura dos povos indígenas brasileiros.  
Serão promovidas discussões, reuniões políticas e apresentações culturais. Na Maloca, estruturas como casa de farinha, casa da pesca, local de informações sobre plantas medicinais, espaço para benzedeiras e para artesanatos estarão disponíveis para visitação.

domingo, 23 de outubro de 2016

Governo Temer golpeia saúde indígena, diz Conselho


O Conselho Indigenista Missionário (Cimi) divulgou uma nota no site da entidade repudiando a publicação da Portaria de número 1.907, pelo governo Temer, na pessoa do ministro da Saúde, Ricardo Barros; de acordo com o texto, "ao revogar a Portaria 475, de 16 de março de 2011, o Ministro retira competências atribuídas ao Secretário de Saúde Indígena, da Secretaria Especial de Saúde Indígena (SESAI), órgão ligado ao próprio Ministério da Saúde, no que se refere à gestão orçamentária e financeira relativa à política pública de atenção à saúde dos povos indígenas"; a medida, segundo o Cimi, é "um verdadeiro golpe aos direitos indígenas"

sexta-feira, 21 de outubro de 2016

Governo do PT em Águas Belas cancela serviços de assistência básica na Aldeia Fulni-ô após vencer, mais uma vez, as eleições municipais e deixa população indígena desassistida após período eleitoral

Foi na manhã de quinta-feira (20/10) que o Coordenador Local da Funai, Iranildo Frederico recebeu o ofício da Prefeitura Municipal de Águas Belas comunicando o cancelamento dos serviços de coleta de lixo, apontadores de distribuição de água dos carros pipas e segurança noturna da Aldeia.
Foram dezenas de demissões, os jovens indígenas que trabalhavam nessas áreas foram surpreendidos com a decisão.  Tais serviços fazem parte da assistência básica que a Comunidade necessita. Segundo o ofício, a desculpa é a contenção de gastos da Prefeitura.

O Coordenador está preparando ofícios para comunicar oficialmente aos líderes Fulni-ô e a Comunidade envolvida no processo de admissão dos ex-contratados.  É lamentável para os indígenas e eleitores desse atual Governo, ver que o valor que lhes é direcionado durante a campanha eleitoral, lhes é tirado após a vitória conquistada.

E mais triste é ver que até o Sagrado Ouricurí parece ter sido usado como estratégia para vencer as eleições. Pois até supostas promessas foram feitas e “pagas” no último dia 16 e em menos de uma semana, o Ouricurí junto com Aldeia ficam desassistidos pelos tais "pagadores" de promessas. Sinceramente!!!


GOVERNO DO PT EM ÁGUAS BELAS PE

ANTES DAS ELEIÇOES 2016
DEPOIS DAS ELEIÇOES 2016
Sorrisos largos
Viajando
“SIM” pra tudo
Não se encontra
Promessas de melhorias para aldeia
Demissões
Contratação de serviços
Suspensão de serviços
Pagamentos em dias
Pagamentos atrasados
...
...



"Pagando" promessa

























terça-feira, 4 de outubro de 2016

Indígenas ganham espaço na política brasileira em 2016


Talvez ainda não seja a grande vitória dos povos indígenas dentro da política brasileira, mas parece um grande passo rumo a vitória da luta pela retomada de seu espaço na democracia do Brasil.

Diante de um cenário político assustador e dinâmico, indígenas de várias regiões do Brasil mergulharam de cabeça nas eleições de 2016, na tentativa de lutarem pelos direitos de seus povos originários de forma legítima.
O resultado foi que vários dos candidatos indígenas às cadeiras de vereadores e de prefeitos, conseguiram ser eleitos. 


No nordeste, tiveram vereadores eleitos no Ceará, Bahia, Paraíba, Alagoas e Pernambuco, nas demais regiões também: Norte, centro-oeste e sudeste.
No Acre, indígenas elegeram seu primeiro prefeito indígena, o professor Isaac Pyanko da etnia Ashaninka do PMDB.