quarta-feira, 14 de dezembro de 2016

Povo indígena Fulni-ô ganha centro de educação infantil

Estão abertas as matrículas para o maternal, infantil I e infantil II do Centro Educacional Antônio Cruz (CEAC), localizado na Aldeia Fulni-ô. Com espaço físico desenvolvido especificamente para comportar crianças com idades de 2 a 5 anos, o CEAC é uma iniciativa privada que vai oferecer aulas dinâmicas com interação continua da cultura indígena. Segundo a diretora do CEAC, Luciana Cruz, o objetivo maior do Projeto é de contribuir com educação indígena infantil local.

Sobre a educação escolar indígena

Sabe-se que todos os povos indígenas do Brasil tem direito a uma educação escolar específica, diferenciada, intercultural, bilíngue/multilíngue e comunitária, segundo a legislação nacional que fundamenta a Educação Escolar Indígena. Mas na prática não é bem assim. 

Ainda há muito o que se construir, uma vez que garantir Projeto Político Pedagógico (PPP) específico para cada uma das mais de 200 etnias brasileiras não é uma tarefa fácil. Mas iniciativas públicas e privadas fazem o seu melhor na tentativa de aproximar-se o máximo das “escolas perfeitas” para os indígenas. Pois tudo ainda é um processo em construção. 

No Município de Águas Belas-PE, onde há o Povo indígena Fulni-ô, há escolas que atendem a Constituição de 1988, e oferece educação escolar indígena diferenciada, são elas, Escola Estadual Indígena Fulni-ô Marechal Rondon, Escola Estadual Ambrósio Pereira Junior, e Escola Bilíngue Antônio José Moreira. Ambas desenvolvem trabalhos de interculturalidade.