quinta-feira, 20 de julho de 2017

Força e velocidade na corrida de tora do Povo Krahô no Encontro de Culturas

O dia hoje (20) na Aldeia Multiétnica foi por conta do povo Krahô, suas danças tradicionais e suas histórias foram vivenciadas pelos parentes indígenas e os visitantes. No início da tarde houve a corrida de tora com os homens Krahô, Kayapó, Fulni-ô, Kariri-Xocó e não-índios. Também houve corrida para as mulheres Krahô, mulheres de outros Povos e não índias também.

Na roda de prosa, as discussões foram sobre o Povo Krahô. E a tarde, na maloca principal, o tema discutido foi etnomídia, os indígenas na comunicação.

A exposição e vendas de artesanatos aconteceram o dia todo. E a noite um espetáculo teatral para encerrar o dia. Amanhã, o último dia de vivência na Aldeia será por conta do Povo Fulni-ô.





quarta-feira, 19 de julho de 2017

Encontro de Culturas tem demonstração de ritual Xavante

A vivência na Aldeia Multiétnica, na manhã de terça (18) aconteceu no Rio dos Couros. Indígenas dos povos Xingu, Fulni-ô e Krahô, mais visitantes, assistiram a uma representação do rito de passagem do Povo Xavante, de furação da orelha. Todos se banharam nas águas geladas do Rio, os Xavantes iniciaram a manhã com suas danças e os Fulni-ô encerraram com as suas. Na volta à Aldeia, houve roda de prosa, e exposição e venda de artesanatos.

Sobre o ritual
O ritual de furação de orelha acontece com adolescentes, entre 10 e 15 anos. Os indígenas passam três semanas, o dia todo no rio fazendo movimentos com a água para que molhe suas orelhas até anestesiá-las e serem furadas. O rito serve para que o jovem seja aceito como adulto pelo seu Povo.


O Povo Xavante fica localizado no Mato Grosso, com uma população de mais de 18 mil habitantes, pertence ao tronco lingüístico Macrojê. 








segunda-feira, 17 de julho de 2017

União, humildade e simplicidade com o Povo Rikbaktsa

Segunda feira (17) na Aldeia Multiétnica do Encontro de Culturas Tradicionais da Chapada dos Veadeiros é por conta do Povo indígena Rikbaktsa do Mato Grosso. Logo de manhã, os indígenas reverenciaram a chegada do sol com seus cânticos e danças tradicionais.

Em seguida, na roda de conversa, os Rikbaktsa encantaram os visitantes e parentes indígenas com suas histórias de vida. Uma verdadeira lição de humanidade, união e simplicidade. Dentre a conversa, a indígena e liderança, Domingas, contou como seu Povo recebe quem visita suas casas, segundo ela, oferecem-lhes alimentos e atenção como forma de mostrar o quanto todos são importantes.

Contaram também como seu Povo foi obrigado a se dividir em 37 aldeias em três Municípios, Cotriguaçu, Juara e Brasnorte. O fato aconteceu com a chegada dos não índios em sua aldeia. Os Rikbaktsa têm dois clãs, um da arara amarela e outro da arara cabeçuda. Eles são do tronco linguístico macrojê e falam a língua Rikbaktsa. 

A tarde, a programação da Aldeia segue com exposição e venda de artesanatos indígenas e mais apresentações de danças e cânticos indígenas, os Xavantes iniciaram e em seguida os Rikbaktsa. A noite, mais uma seção no Cine aldeia.






domingo, 16 de julho de 2017

Povo Kayapó no segundo dia da Aldeia multiétnica


A vivência na Aldeia Multiétnica é por conta do Povo indígena Kayapó. Na manhã de domingo (16), a roda de conversa inaugura a maior maloca da Aldeia, lideranças e representantes indígenas discutem problemas e soluções incomuns entre seus Povos.

Em seguida, representantes da Rádio Iandê faz palestra para visitantes. Durante todo o dia tem exposição e vendas de artesanatos indígenas e pinturas corporais aberta para os visitantes.

A tarde os Kayapó fazem suas apresentações de danças e cânticos tradicionais, a dança do Tamanduá, segundo Payakan Kayapó, é a dança do ritual de escolha de nomes para as suas crianças. Em seguida os outros Povos se apresentaram e a finalização da tarde foi por conta das danças e cânticos do Povo Fulni-ô.




sábado, 15 de julho de 2017

Fulni-ô na Aldeia Multiétnica 2017

Semana de vivência indígena na Chapada dos Veadeiros tem início

A arte, os cantos, as danças, e pinturas corporais de Povos indígenas do Brasil chega, mais uma vez, à Chapada dos Veadeiros. Em sua 17 edição, o Encontro de Culturas Tradicionais realizado anualmente, deu início às atividades na Aldeia Multiétnica, na tarde deste sábado (15) e vai até o próximo domingo (21).

Os Povos indígenas que participam desta edição são Xingu, Xavante, Kayapó, Krahô, Kariri- Xocó, Guarani e Fulni-ô. Os Xinguanos fizeram a abertura do Evento com amostra de seus hábitos domésticos, depois roda de conversas e apresentação de seus cânticos e danças. Em seguida, os demais representantes dos Povos indígenas também apresentaram suas danças e cânticos. E no final da tarde, ao redor da fogueira, o peixe com beiju (comida típica xinguana) foi oferecida a cada Povo indígena que ali se apresentaram. O dia foi finalizado com amostras de filmes indígenas no Cine Aldeia.

A proposta do Projeto é proporcionar uma vivência de união e troca de conhecimentos entre os indígenas e não indígenas. Assim é possível conhecer as peculiaridades e participar do cotidiano dos Povos. 

sábado, 14 de janeiro de 2017

Fulni-ô recebe espetáculo circense neste sábado (14/1)

A arte de rua do Grupo de palhaços Nariz de Cogumelo da Bahia vai se apresentar na Escola Bilíngue Antônio José Moreira da Aldeia Fulni-ô a partir das 16:30 de sábado (14/1). O espetáculo é para todas as idades e a entrada é gratuita. E nos dias 15, 16 e 17 a apresentação será no centro da Aldeia.

O Grupo Nariz de Cogumelo, composto por quatro palhaças e dois músicos, nasceu em Salvador BA em 2006 e há pouco mais de dez anos levam alegria por onde passam. Para eles, é gratificante levar a arte de rua para as praças públicas com os números tradicionais de palhaços de circo.

O Grupo participou de festivais de circo e de teatro na Bahia, Pernambuco, Rio de Janeiro, São Paulo e Argentina. O projeto mais recente “Nossas aldeias” já percorreu as aldeias Kariri-Xocó (AL), Pankararu (PE)e agora, Fulni-ô (PE). 

Conheça mais o Grupo http://www.narizdecogumelo.com.br/