terça-feira, 24 de agosto de 2010

Centros Acadêmicos discutem trote solidário

Reunião dos CAs com Diretoria de Esporte, Arte e Cultura tratou também da realização de festas e eventos culturais
Amazonir Fulni-ô - Da Secretaria de Comunicação da UnB

Representantes dos Centros Acadêmicos (CAs) da UnB da Diretoria de Esporte, Arte e Cultura (DEA), reuniram-se na tarde desta quarta-feira, 18 de agosto, para discutir parâmetros para a realização de festas, trotes e atividades esportivas e culturais.

Lucila Souto Mayor, diretora do DEA, chamou atenção para a importância de se acompanhar a legislação que trata do trote nas universidades. “A postura do elefantinho, os xingamentos a outros cursos. Essas brincadeiras não podem continuar”, disse. Ela lembrou que a UnB está construindo uma cartilha que busca resgatar a cultura do trote solidário e recuperar o significado do ritual na história das universidades. "Também estamos tentando ações educativas no ensino médio para que o aluno entre na universidade com o conhecimento do que é o trote”.

Segundo Thiago Marinho, do CA de Sociologia (CASO), durante encontros entre representantes de C.As e do Diretório Central dos Estudantes (DCE), surgiram algumas propostas para solucionar o problema do trote violento na universidade, como a criação de uma comissão de avaliação de trotes que seja composta pela administração da UnB, pelo DCE e pelos CAs. “O trote violento que ridiculariza e humilha tem que acabar. Quando estou em minha casa, não recebo convidados com farinha e latas de tintas. Temos que dar mais ênfase e mais visibilidade ao trote solidário”, ressaltou.

FESTAS - As festas realizadas nos Centros Acadêmicos também foram discutidas. As questões foram desde a formalização de solicitação de autorização até a limpeza dos centros após as festas. Segundo a diretora do DEA, é importante que os responsáveis pelas festas solicitem junto à Prefeitura a autorização com antecedência mínima de 20 dias, e que respeitem as regras, principalmente de sons e de horários. “O minhocão não é um espaço apropriado para festas, por isso é importante tomar essas precauções para diminuir as ocorrências na Prefeitura”, acrescentou Lucila.

Alguns representantes dos centros enfatizaram o problema da limpeza no pós-festa e reclamaram da presença de indigentes nos CAs. O estudante do 5º semestre de História, Kim Gibson, pede que a Prefeitura disponibilize o serviço de limpeza depois das festas. Porém, para Thiago Marinho a limpeza deve ficar por conta dos CAs, e não do dinheiro público.

O DEA também anunciou várias ações, como o lançamento do edital do 12º Festival Universitário de Música Candanga (FINCA), cujas inscrições começam em outubro. Já o Tubo de Ensaios acontece entre os dias 21 a 22 de agosto no ICC sul. O projeto apresenta o que a UnB produz de arte e cultura. Uma das novidades é a participação da escola de samba Acadêmicos da Asa Norte. “Acho o Tubo de Ensaios importante, porque contribui para os estudantes desenvolver sua metodologia própria”, afirmou Magno Assis, do DEA.

Todos os textos e fotos podem ser utilizados e reproduzidos desde que a fonte seja citada. Textos: UnB Agência. Fotos: nome do fotógrafo/UnB Agência.

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